segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Reino Plantae

Para começarmos o nosso assunto de hoje gostaria que vocês dessem uma lida nesse resumo sobre o reino plantae. É uma forma bem dinâmica de entender o nosso conteúdo. Não postei as imagens aqui para não ficar ruim de ler, mas acessem o site para visualizá-las:
Visualize a imagem grande através do link: 
http://3.bp.blogspot.com/-E4v5E1delgg/TdB8lIrM
3aI/AAAAAAAACHE/5zJv0eF5Chs/s1600/1.jpg 
  


O reino plantae nada mais é do que o estudo dos vegetais, esta, possui algumas características gerais, que são elas:
- Pluricelulares
- Autótrofos e fotossintetizantes
- Parede celular de celulose
- Amido como substância de reserva energética


Como vocês poderam ver no site acima elas podem se destacar dois grupos:

Criptógamas

As criptógamas constituem o grupo das plantas sem semente, ou seja, "planta que tem estrutura reprodutiva escondida" e é composta pelas briófitas e pteridófitas.

Fanerógamas

As criptógamas constituem o grupo das plantas na qual possui semente, ou seja, "planta que tem a estrutura reprodutiva visível" e é composto pela Gimnosperma e também pela Angiosperma.


Briófitas
As briófitas são plantas de pequeno porte, sendo que na maioria não ultrapassa 20 cm de altura. Vivem em ambientes úmidos e sombreados, uma vez que não são susceptíveis à dessecação. As briófitas apresentam estruturas chamadas rizóides, caulóides e filóides que desempenham um papel semelhante ao da raiz, caule e folhas. No entanto, não têm vasos condutores de seiva; tanto a seiva elaborada quanto a bruta passam diretamente de uma célula para outra, através de suas paredes. Esta tem a fase gametofítica predominante.
Representantes: Musgos, Antócero e Hepáticas. 

Vejamos o esquema reprodutor das briófitas:
Visualize a imagem grande através do link:  
 http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/
angiosperma/imagens/angioperma-15.jpg 
 
 
Este é o "danoninho das briófitas" que faz um resumo deste grupo


Pteridófitas
As pteridófitas são as primeiras plantas a possuir vasos condutores de seiva. São os primeiros vegetais traqueófitos. São restritos a ambientes úmidos para reprodução. Os vasos permitem o transporte rápido da água e sais minerais até as folhas e de seiva elaborada para as demais partes da planta. Fase esporofítica predominante. Os principais representantes do grupo são as samambaias e as avencas.

Vejamos o esquema reprodutor das Pteridófitas:



Gimnosperma
As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas.
Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em frutos.
Principais representantes: Pinheiros, Araucárias 

Vejamos o esquema reprodutor das Gimnosperma:

Visualize a imagem grande através do link: 
http://www.sobiologia.com.br/figuras/Reino
s4/reprodugimnospermas2.jpg 
   
Angiospermas 
As angiospermas produzem raiz, caule, folha, flor, semente e fruto. Considerando essas estruturas, perceba que, em relação às gimnospermas, as angiospermas apresentam duas "novidades": as flores e os frutos.Essas plantas representam o grupo mais variado em número de espécies entre os componentes do reino Plantae.

Classificação:
- Monocotiledôneas: capim, cana-de-açúcar, milho, arroz, trigo, aveias, cevada, bambu, etc.
- Dicotiledônias: feijão, amendoim, soja, ervilha, lentilha, grão-de-bico, pau-brasil, ipê, etc. 

 Monocotiledôneas X Dicotiledôneas
 
MONOCOTILEDÔNEAS
DICOTILEDÔNEAS
raiz
fasciculada  (“cabeleira”)
pivotante ou axial (principal)
caule
em geral, sem crescimento em espessura (colmo, rizoma, bulbo)
em geral, com crescimento em espessura (tronco)
distribuição de vasos no caule
feixes líbero-lenhosos “espalhados”(distribuição atactostélica = irregular)
feixes líbero-lenhosos dispostos em círculo  (distribuição eustélica = regular)
folha
invaginante: bainha desenvolvida; uninérvia ou paralelinérvia.
peciolada: bainha reduzida; pecíolo;   nervuras reticuladas ou peninérvias.
Flor
trímera (3 elementos ou múltiplos)
dímera, tetrâmera ou pentâmera
embrião
um cotilédone
2 cotilédones
exemplos
bambu; cana-de-açúcar; grama; milho; arroz; cebola; gengibre; coco; palmeiras.
eucalipto; abacate; morango; maçã; pera; feijão; ervilha; mamona; jacarandá; batata.

Vejamos o esquema reprodutor das Angiospermas:
Visualize a imagem grande através do link:
http://www.mundovestibular.com.br/content_images/1/Biologia/angiosperma/angiosperma2.jpg

Androceu: Parte masculina da flor, é o conjunto dos estames. Os estames são folhas modificadas, ou esporófilos, pois sustentam esporângios. São constituídas por um filete (corresponde ao pecíolo da folha) e pela antera (corresponde ao limbo da folha);

Gineceu: Parte feminina da flor, é o conjunto de carpelos. Cada carpelo, ou esporófilo feminino, é constituído por uma zona alargada oca inferior designada ovário, local que contém óvulos. Após a fecundação, as paredes do ovário formam o fruto. O carpelo prolonga-se por uma zona estreita, o estilete, e termina numa zona alargada que recebe os grãos de pólen, designada estigma. Geralmente o estigma é mais alto que as anteras, de modo a dificultar a autopolinização.


Bom, espero que tenham gostado. Se quiserem fazer um estudo mais aprofundado nos ciclos reprodutivos deem uma olhadinha nesse site:
Se tiver alguma dúvida já vocês sabem, é só deixar um comentário.
Até nossa próxima postagem. 





sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Entenda as Coordenadas Geográficas

As coordenadas geográficas são linhas imaginárias (os paralelos e meridianos) pelas quais a Terra foi “cortada”, essas linhas são os paralelos e meridianos, através deles é possível estabelecer localizações precisas em qualquer ponto do planeta.
- Os paralelos e meridianos
A localização no espaço geográfico é estabelecida por um sistema de coordenadas formadas por linhas imaginárias: os meridianos, formados por linhas traçadas que ligam o pólo geográfico norte ao pólo geográfico sul, e os paralelos formados por qualquer circunferência paralela à linha do equador.
O paralelo principal, a linha do equador, foi traçado a igual distância dos pólos e divide a Terra horizontalmente em duas partes iguais: o hemisfério Norte, também chamado setentrional ou boreal, e o hemisfério Sul, também chamado meridional ou austral.
- Latitude
É a distância medida em graus de um determinado ponto do planeta entre o arco do meridiano e a linha do equador.




- Longitude
 É a localização de um ponto da superfície medida em graus, nos paralelos e no meridiano de Greenwich.



Meridiano de Greenwich
Greenwich tornou-se um meridiano referencial internacionalmente em 1884, devido a um acordo internacional que aconteceu em Washington, isso para padronizar as horas em todo o mundo, Greenwich foi escolhido por “cortar” o observatório Astronômico Real, localizado em Greenwich, um distrito de Londres.





Fusos horários
A necessidade dos fusos é devido ao movimento de rotação da Terra, durante o qual ela gira no seu próprio eixo, esse movimento dá origem a dias e noites, perfazendo em 24 horas.
Ao realizar o movimento da Terra (rotação), um lado do planeta recebe luz solar (dia) e o outro lado fica sombreado (noite), o movimento e a luz do sol que incide criam as variações como manhã, tarde, noite, madrugada, então sempre há 24 horas distintas.

A partir dessas informações verifica-se que a Terra, que é esférica, possui 360o, e o movimento de rotação que ela realiza gasta 24 horas para ser realizado, se dividirmos 360o por 24 horas, obteremos 15o, então, cada 15o, que é a distância entre dois meridianos, corresponde  a 1 hora, isso é denominado fuso horário.

O ponto Zero é o meridiano de Greenwich ao leste, a cada 15o aumenta 1 hora; e a oeste de Greenwich, a cada 15o diminui 1hora.


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Iluminismo


         Antes de entrarmos especificamente no iluminismo precisamos caracterizar os fatores que deram sua origem.

Antes:

         Até o século XV a cultura erudita estava sob domínio da Igreja. Predominava o teocentrismo, o dogmatismo, a autoridade e a salvação como conceitos centrais da visão medieval. (fé sobrepunha a razão).
         O monopólio da cultura medieval passou a ser afrontada devido:

  • Reformas Religiosas (romperam a unidade do cristianismo)
  • A obra de Francis Bacon (resgatou o método empírico e indutivo)
  • Consolidação do Renascimento( homem no centro)
  • Classe Social que ganhou com toda essa renovação: A burguesia

         O Iluminismo foi bastante influenciado pela obra de dois outros autores: René Descartes e Isaac Newton. 

Depois

         Mas... O que representou o movimento iluminista?
         
         Um desenvolvimento cultural e do pensamento voltado para a capacidade humana e pela representação do Renascimento. Contudo, o iluminismo adquiriu também características próprias que refletiam seu contexto histórico, ou seja, século XVII

  • Anticlerialismo: criticava o clero e toda sua hierarquia. A autoridade da igreja e os obstáculos para novas ideias.
  • Antiabsolutismo: criticava o estado absolutista que ignorava os anseios e desejos do povo. Criticava a isenção de impostos por parte da nobreza e do clero
  • Antimercantilismo: criticava o mercantilismo e apoiava o jogo da oferta e da procura sem intervenção do estado; ou seja; a liberação da economia.
         Divulgação das ideias


          Primeiramente os autores : Voltaire e Denis Diderot responsável pela organização da Encyclopedie (reunia e divulgava teorias do racionalismo, método empírico).
         Panfletos populares e notícias de jornal que criticavam o absolutismo e o clero, além de possuir noções de iluminismo.
         Existia também a divulgação de outras formas: reuniões, bibliotecas, palestras, aulas e em universidades. 

Alguns autores iluministas

  • John Locke
  • Charles de Monstesquieu
  • Voltaire
  • Jean Jacques Rousseau

Pratique
  1. Diferencie o período medieval dos ideais iluministas.
  2. Conceitue e caracterize o liberalismo econômico defendido pelos iluministas.
  3. Pesquise: Os principais representantes do iluminismo. 

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Introdução a química

Química – Introdução a química

A Química é a ciência que estuda a constituição da matéria, sua estrutura interna, as relações entre os diversos tipos de materiais encontrados na natureza, além de determinar suas propriedades, sejam elas físicas – como, por exemplo, cor, ponto de fusão, densidade, etc. – ou químicas, que são as transformações de uma substância em outra.



A Química pode ser dividida em:

Química Orgânica: estuda os compostos do elemento carbono.
Química Inorgânica: estuda os compostos dos demais elementos químicos.
Físico - Química: relaciona a física com a química.
Química Analítica: trata das análises qualitativas e quantitativas de um sistema químico, definindo quais as espécies químicas presentes no sistema e quais as suas quantidades.

Para darmos início aos nossos estudos veremos alguns conceitos básicos:

Matéria
Praticamente tudo o que podemos ver e sentir a nossa volta é classificado como matéria. A ausência total de matéria é o vácuo.

Matéria é tudo aquilo que tem massa e ocupa lugar no espaço.

Corpo
É uma porção limitada da matéria.

Objeto
Objeto é um corpo fabricado ou elaborado para ter aplicações úteis ao homem.

Podemos dizer que o ferro é matéria, uma barra de ferro é um corpo e um portão de ferro é um objeto.


Substância e mistura
Analisando a matéria qualitativamente (qualidade) chamamos a matéria de substância.
Substância – possui uma composição característica, determinada e um conjunto definido de propriedades. Pode ser simples (formada por só um elemento químico) ou composta (formada por vários elementos químicos).
Exemplos de substância simples: ouro, mercúrio, ferro, zinco.
Exemplos de substância composta: água, açúcar, sal de cozinha.
Mistura – são duas ou mais substâncias agrupadas, onde a composição é variável e suas propriedades também.
Exemplo de misturas: sangue, leite, ar, madeira, granito, água com açúcar.


Propriedades da Matéria
Propriedades são determinadas características que, em conjunto, vão definir a espécie de matéria.
Podemos dividi-las em três grupos: Gerais, funcionais e específicas.


       1.    Propriedades Gerais
São propriedades inerentes a toda espécie de matéria.

*  Massa: Massa é a grandeza física que mede quanto de matéria possui um corpo ou um objeto. Ocupar lugar no espaço significa ter volume.

Obs.: é importante saber a diferença entre massa e peso. O peso de um corpo é a força de atração gravitacional sofrida pelo mesmo, ou seja, é a força de atração que o centro da terra exerce sobre a massa dos corpos. O peso de um corpo irá varia em função da posição que ele assumir em relação ao centro da terra, enquanto a massa é uma medida invariável em qualquer local. Em Química trabalhamos preferencialmente com massa

*Extensão: é o espaço que a matéria ocupa o seu volume.

Inércia: é a propriedade que os corpos têm de manter o seu estado de movimento ou de repouso inalterado, a menos que alguma força interfira e modifique esse estado.

* Impenetrabilidade: Dois corpos  não ocupam, simultaneamente, o mesmo lugar no espaço. 

Divisibilidade: toda matéria pode ser dividida sem alterar a sua constituição, até certo limite ao qual chamamos de átomo.

Compressibilidade: Os corpos possuem a propriedade de poder diminuir de tamanho, sob a ação de forças externas.

Elasticidade: os corpos possuem a propriedade de voltar à forma e volume originais, cessada a causa que os deformou.

Porosidade: a matéria é descontínua. Isso quer dizer que existem espaços entre as partículas que formam qualquer tipo de matéria. Esses espaços podem ser maiores ou menores, tornando a matéria mais ou menos densa.


        2 .    Propriedades Funcionais
      São propriedades observadas somente em determinados grupos de matéria. Esses grupos são chamados funções químicas
Ex.: ácidos, bases, sais, óxidos, alcoóis, aldeídos, cetonas.  

       3.        Propriedades Específicas
São propriedades que permitem identificar uma determinada espécie de matéria. Elas pedem ser:

3.1 Propriedades organolépticas:
São propriedades capazes de impressionar os nossos sentidos, como a cor, que impressiona a visão, o sabor, que impressiona o paladar, o odor que impressiona o nosso olfato e a fase de agregação da matéria (sólido, líquido, gasoso, pastoso, pó), que impressiona o tato.

3.2 Propriedades químicas:
Responsáveis pelos tipos de transformação que cada matéria é capaz de sofrer. Relacionam-se à maneira de reagir de cada substância.
Ex.: oxidação do ferro, combustão do etanol.

3.3 Propriedades físicas:
São certos valores encontrados experimentalmente para o comportamento de cada tipo de matéria quando submetidas a determinadas condições. Essas condições não alteram a constituição da matéria, por mais diversas que sejam.
Ex.: ponto de fusão, ponto de ebulição, densidade.

Estudaremos agora os estados físicos da matéria

I – Estado Sólido: as substâncias apresentam formas definidas e seu volume não varia de forma considerável com variações de temperatura e pressão.
As partículas que constituem o sólido encontram-se ligadas uma às outras de modo que não podem movimentar-se livremente.

II– Estado Líquido: as partículas que constituem o estado líquido não estão unidas fortemente, visto que deslizam uma sobre as outras, adaptando-se à forma do recipiente que as contém, mas estas forças de atração entre as partículas são suficientemente fortes para que não ocorra variação no volume e as partículas dificilmente podem ser comprimidas.

III – Estado Gasoso: as substâncias apresentam densidade menor que a dos sólidos e líquidos, ocupam todo o volume do recipiente que as contém, podem expandir-se indefinidamente e são comprimidas com grande facilidade. Este comportamento pode ser explicado pelas forças de atração entre as partículas muito fracas as quais possuem, portanto, alta mobilidade.




 Mudanças de Estado

Fusão: passagem do estado sólido para o líquido.



Solidificação: passagem do estado líquido para o sólido.

Ponto de Fusão: é a temperatura constante na qual um sólido se transforma num líquido.

Os pontos de fusão e solidificação ocorrem numa mesma temperatura.



Vaporização: é a passagem do estado líquido para o estado gasoso. A vaporização pode ocorrer de três formas: evaporação, calefação e ebulição.

Condensação: é a passagem do estado gasoso para o estado líquido. A condensação de um gás para o estado líquido é denominada de liquefação.



Ponto de Ebulição: é a temperatura constante na qual um líquido passa para o estado gasoso.


Sublimação: é passagem do estado sólido diretamente para o estado gasoso. 



Ficou com dúvida? Deixe um comentário que a esclareceremos.
Até a nossa próxima postagem!  







Apresentação

Olá, para melhor orientá-lo nos estudos faremos postagens semanais. Estas serão divididas em dois dias da semana, segundas e quartas, sempre com conteúdos e matérias diferentes.

O esquema de postagem será o seguinte:

1° Semana: Língua portuguesa e matemática
2° Semana: Física e química
3° Semana: Historia e geografia
4° Semana: Biologia e língua estrangeira